quarta-feira, 19 de setembro de 2012

ALAMIR RAMOS NOS DEIXA (1926-2012)

  Tenho alguma dificuldade para iniciar esta nota, porque este é um dever que não gostaria tê-lo que cumprir. Ao menos não tão cedo! Alamir Ramos, o jaguarense que deixou este mundo no dia 13 último, foi uma das mais estimadas lideranças da nossa colônia aqui em Porto Alegre. Juntamente com outros conterrâneos - alguns dos quais também já não estão entre nós - era um dos mais ativos na tarefa que empreendemos para constituir nossa entidade (Centro Jaguarense) lá no longínquo ano de 1978. Sempre participou com muito entusiasmo de todas suas promoções, como a do primeiro Dia do Retorno, realizado em 1979, ainda bem presente em nossa memória. Mesmo depois, quando passamos a nos reunir, esporadicamente, como Colônia Jaguarense, ele continuou sendo um dos que mais conseguia incluir pessoas nesses nossos congraçamentos. Vencendo dificuldades impostas pela doença que já o havia acometido, ainda esteve presente em almoços realizados no ano passado, levado por suas filhas em cadeira de rodas. Quando era homenageado pelos presentes, como não podia mais falar, agradecia com o sorriso que sempre lhe foi peculiar.

  Na verdade, vim "reconhecer" o Alamir aqui em Porto Alegre por intermédio do Ruy Jáder de Carvalho - de saudosa memória - quando fazíamos parte do grupo que arquitetava a reconstituição do antigo Centro de Confraternização Jaguarense ou a criação de nova entidade. Digo "reconhecer" porque, embora eu não me lembrasse, ele já me conhecia quando fora aluno de meu pai (lá por volta dos anos 50) que preparava alguns jovens para concursos como o da Escola de Sargentos na qual ele acabou ingressando, seguindo a carreira militar. Muitas vezes conversávamos sobre aquele tempo, quando eu tive oportunidade de tomar conhecimento de algumas práticas desenvolvidas pelo "Professor Brasil". Nossas conversas  tinham o mesmo "gosto de saudade" para nós que retrocedíamos no tempo, vivendo, novamente, através da memória, bons momentos: ele, os da juventude; eu, os da infância.    

  Das pessoas com quem tenho privado neste meu "exílio voluntário", Alamir Ramos foi, certamente, um dos jaguarenses que mais expressava seu amor pela terra natal. Jaguarão viveu sempre em seu coração e ele manifestava isso sempre que surgia oportunidade. Esteja onde estiver, deve ter levado consigo esse sentimento que fazia parte sua natureza.

 

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

UMA JAGUARENSE NA EXPOINTER

 Certamente muitos ainda trazem na memória o tempo em que alguns "campeões jaguarenses" brilhavam nas passarelas da nossa Expointer. A pecuária em nosso município destacou-se, em vários eventos, através de  animais premiados de distintos tipos e raças que representavam a força local do agronegócio.














 Hoje, durante a recente Exposição, nosso município foi representado pelo artesanato em lã crua, desenvolvido pela artesã jaguarense ZIZA BARCELOS, conhecida pela alta qualidade de sua técnica até no Exterior, e que produz somente trabalhos personalizados.

 Os flagrantes que acompanham esta matéria foram obtidos no dia 29 de agosto último quando do desfile de de moda de peças produzidas com lã da raça Ideal, como vem sendo realizado anualmente.