"AVE, MADIBA!"
Quem quer que fale ou lute por liberdade, não pode deixar de lembrar de Nélson Mandela.
As comemorações de seus 94 anos de vida, que hoje ocorrem, me fazem anotar o evento neste pequeno e inexpressivo espaço como forma de associar-me a todos aqueles que o reconhecem como o grande líder negro sul-africano que deu sua vida à causa da liberdade do seu povo.
Em 5 de agosto de 1962, Mandela é condenado, por um tribunal branco, a prisão perpétua por "subversão e luta armada contra o apartheid". O prisioneiro 46664, esteve encarcerado mais de 27 anos (com cinco anos de trabalhos forçados) sem que seus algozes conseguissem fazer fraquejar seu ânimo na luta contra a segregação racial e a opressão praticadas contra negros em um país em pleno coração da África. Graças a uma intensa pressão internacional, ele acabou sendo libertado em fevereiro de 1990 e continou o trabalho que havia iniciado na década de 40, quando ainda jovem.
Mandela é, hoje, o símbolo vivo do anseio libertário de todos os povos ainda oprimidos. Sua luta sempre foi reconhecida por muitos países, que lhe prestaram os mais diversos tipos de homenagem, culminando com o recebimento do Prêmio Nobel da Paz, em 1994. Ele esteve no Brasil em agosto de 1991, buscando apoio a sua base de sustentação, que acabaram em sua eleição como Presidente da África do Sul.
O sonho acalentado por Mandela, que lhe custou o sacrifício mais importante para um humano - a liberdade - tornou-se realidade apenas no dia em que foram abolidos todos os atos "legais" que tornavam os negros cidadãos inferiores. Enfim, nascia a igualdade tão desejada pelo povo sul-africano e que havia custado tantas vidas.
"A liberdade de vocês é a minha e não podem ser separadas" (Nélson Mandela)
Salve, Mandiba! Vida longa e ainda muitas alegrias pela liberdade pela qual lutaste!
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