OS JAGUARENSES E A POESIA (4)
N A A L C O V A
Wenceslau Garcia
Quando ela está a sorrir, quente, amorosa e nua
Sob um leito de neve em plumagem macia,
E acerca-se dela, e apalpa-a e freme e estua,
Numa febre de amor que ora freme e angustia.
Beija-lhe a rósea boca, em gozo se extasia!
Depois o lábio morno, sente que ela é sua;
Preme-lhe os alvos seios, afaga e acaricia
O corpo que estreme em volúpia e flutua.
Ainda assim um desejo incontido e fremente,
Por toda ela, a gozar, da cabeça aos artelhos,
Até, que sobre o dorso alvo, morno e eloqüente,
Pára e sentindo-se a arder numa chama incontida,
Ela passa febril, nos seus beijos vermelhos,
Que lhe deram o gozo, a delícia da vida...
Dispersos
(Mantida a grafia original)
Wenceslau Garcia - 1899-?
In Sonetos Gaúchos (Sonetária)
SENHOR Wenceslau, é uma atitude linda ,a iniciativa do sr. e a da Ana Maria, em reunir os Jaguarenses, é muito bom, pois faz o com os conterrâneos se sintam mais proximos da sua terra. EU, não sou de Jaguarão mas vou em quase todos os encontros,pois sou casada com um Jaguarense, e sinto muito orgulho de ter conhecido os jaguarenses,são pessoas autênticas e do bom caráter. Parabéns por mais este encontro de hoje , também, parabelizo a Ana Maria. JANETE MARTINS
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