(Para Fernanda, que dividiu seu coração entre Brasil e Portugal)
A tarde agoniza em Lisboa.
O sol enquadrando o castelo São Jorge
Enche meus olhos de sonho.
O 28 desce a ladeira da Graça.
O turista procura no mapa
Um lugar.
Na Tasca do Chico
Um fado chora
Na alma do cantor,
E há tanto amor
Rolando nas ruas.
Que sonho Lisboa,
De Eça e Pessoa.
Do mirante,
Do comboio
E dos reis.
Do Bairro Alto e Sodré,
Da Baixa e do Alfama,
Antiga e tão boa,
Lisboa da fé.
(Wenceslau Gonçalves - Lisboa, maio de 2005)
Obrigado.
ResponderExcluirAqui a saudade já é grande novamente.